Mesmo no inverno, “suar em bicas”, ou seja, ficar molhado de suor é a realidade para, pelo menos, 1% da população mundial[i].
As glândulas sudoríparas estão localizadas por todo o corpo e são responsáveis pela produção do suor, uma substância que ajuda na regulação da temperatura do organismo e auxilia na eliminação das toxinas do corpo.
Quando há uma desordem nesse processo, há uma produção excessiva de suor, principalmente nas mãos e axilas, a chamada hiperidrose.
Apesar de não provocar riscos à saúde, esse problema desencadeia um grande impacto psicológico na vida da pessoa.
Podemos classificar a hiperidrose em primária – quando não está relacionada a uma doença -, e secundária – quando é decorrente de uma outra doença como, por exemplo, um distúrbio hormonal.
Por isso, dependendo da causa e da extensão do incômodo do problema, o procedimento cirúrgico pode ser indicado.
De acordo com os médicos Jogi Imaeda e Marcel Sandrini, cirurgiões torácicos da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, a simpatectomia torácica é uma técnica cirúrgica minimamente invasiva que procura remover, cauterizar ou bloquear segmentos de gânglios responsáveis pelo suor excessivo. O procedimento é feito por meio de pequenas incisões no tórax com o auxílio de uma microcâmera, o que deixa cicatrizes muito pequenas e faz com que a recuperação do cliente seja muito mais rápida.
Quer saber mais, acesse: BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
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[i] Strutton DR, Kowalski JW, Glaser DA, Stang PE. US prevalence of hyperhidrosis and impact on individuals with axillary hyperhidrosis: results from a national survey. J Am Acad Dermatol. 2004; 51:241-8.